Download Books For Os Maias Free Online

Mention Books Concering Os Maias

Original Title: Os Maias
ISBN: 9725681363 (ISBN13: 9789725681367)
Edition Language: Portuguese URL http://purl.pt/23
Characters: Carlos da Maia, João da Ega, Maria Eduarda, Afonso da Maia, Maria Monforte, Eusébiozinho, Alencar, Conde de Gouvarinho, Sousa Neto, Palma Cavalão, Dâmaso Salcede, Steinbroken, Cohen, Craft, Condessa de Gouvarinho, Cruges, Tancredo, Sr. Guimarães, Rufino
Literary Awards: PEN Translation Prize for Margaret Jull Costa (2008), Oxford-Weidenfeld Translation Prize (2008)
Download Books For Os Maias  Free Online
Os Maias Paperback | Pages: 681 pages
Rating: 4.01 | 15975 Users | 471 Reviews

Details Of Books Os Maias

Title:Os Maias
Author:Eça de Queirós
Book Format:Paperback
Book Edition:Anniversary Edition
Pages:Pages: 681 pages
Published:April 2003 by Verbo (first published 1888)
Categories:Classics. European Literature. Portuguese Literature. Fiction. Romance. Cultural. Portugal

Narration To Books Os Maias

Biblioteca Ulisseia de Autores Portugueses #15 Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queiroz. O livro foi publicado no Porto em 1888. A acção de Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A acção inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e pobre proprietário, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa - "O Ramalhete," cujo nome tem origem num painel de azulejos com um ramo de girassóis, e não em algo fresco ou campestre, tal como o nome nos remete a pensar. Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de carácter, culto e requintado nos gostos. Em jovem aderiu aos ideais do Liberalismo e foi obrigado, por seu pai, a sair de casa e a instalar-se em Inglaterra. Após o pai falecer regressa a Lisboa para casar com Maria Eduarda Runa, mas pouco tempo depois escolhe o exílio por razões de ordem política. Há em Os Maias um retrato da Lisboa da epóca. Carlos, que mora na Rua das Janelas Verdes, caminha com frequência até ao Rossio (embora, por vezes, vá a cavalo ou de carruagem). Algumas das lojas citadas no livro ainda existem - a Casa Havaneza, no Chiado, por exemplo. É possível seguir os diferentes percursos de Carlos ou do Ega pelas suas da Baixa lisboeta, ainda que algumas tenham mudado de nome. No final do livro, quando Carlos volta a Lisboa muitos anos depois, somos levados a ver as novidades - a Avenida da Liberdade, que substituiu o Passeio Público, e que é descrita como uma coisa nova, e feia pela sua novidade, exactamente como nos anos 70 se falava das casas de emigrante. O romance veicula sobre o país uma perspectiva muito derrotista, muito pessimista. Tirando a natureza (o Tejo, Sintra, Santa Olávia...), é tudo uma choldra ignóbil. Predomina uma visão de estrangeirado, de quem só valoriza as civilizações superiores - da França e Inglaterra, principalmente. Os políticos são mesquinhos, ignorantes ou corruptos (Gouvarinho, Sousa Neto...); os homens das Letras sao boémios e dissolutos, retrógrados ou distantes da realidade concreta (Alencar, Ega...: lembre-se o que se passou no Sarau do Teatro da Trindade); os jornalistas boémios e venais (Palma...); os homens do desporto não conseguem organizar uma corrida de cavalos, pois não há hipódromo à altura, nem cavalos, nem cavaleiros, as pessoas não vestem como o evento exigia, as senhoras traziam vestidos de missa. Para cúmulo de tudo isto, os protagonistas acabam vencidos da vida. Apesar de ser isto referido no fim do livro, pode-se ver que ainda há alguma esperanca implícita, nas passagens em que Carlos da Maia e João da Ega dizem que o apetite humano é a causa de todos os seus problemas e que portanto nunca mais terão apetites, mas logo a seguir dizem que lhes está a apetecer um "prato de paio com ervilhas," ou quando dizem que a pressa não leva a nada e que a vida deve ser levada com calma mas começam a correr para apanhar o americano (eléctrico). Mais do que crítica de costumes, o romance mostra-nos um país - sobretudo Lisboa - que se dissolve, incapaz de se regenerar. Quando o autor escreve mais tarde A Cidade e as Serras, expõe uma atitude muito mais construtiva: o protagonista regenera-se pela descoberta das raízes rurais ancestrais não atingidas pela degradação da civilização, num movimento inverso ao que predomina n'Os Maias.

Rating Of Books Os Maias
Ratings: 4.01 From 15975 Users | 471 Reviews

Rate Of Books Os Maias
If not for the portuguese lessons' program, I would probably not read this book, at least in the near future, and what a great loss it would be. Although many colleagues and friends, and even my elder sister, told me that "Os Maias" is not an interesting book, specially the beginning, I completely disagree. Reading throughout the book, I was amazed a lot of times by Eça's writing and how well he described late 19th century's Portugal society with all it's problems and qualities from his point of

One of the greatest novels of the 19th century, to be sure, but also one of the dullest. Queiros reminds me of the late George Eliot, a great attention to detail, keen powers of observation and superb psychological insight.

The action of Os Maias happens in Lisbon, in the second half of the 19th century. Tell us the story of three generations of the Maia family. The action begins in the autumn of 1875, at which time Afonso da Maia, noble and wealthy owner, settled in Ramalhete. His only child Pedro da Maia, of weak character, resulting from an extremely religious and protectionist education, marries, against the will of the father, with the negress Maria Monforte, of whom she has two children. A boy and a girl. But

I absolutely loved this book. I have read it before when I was 17 and taking my first steps into Portuguese literature, as this was one of those recommended/mandatory readings.I have decided to reread some specific parts to draw some inspiration from Eça's amazing description skills but I just couldn't help myself. This book is brilliantly written! And despite his length and its reputation of being 'boring' or 'too descriptive' (which I highly dispute), I got so caught up in the story (again!)

The Maias, by Eça de Queiroz/de Queirós, is a proper doorstop of a C19th novel, over 700 pages long. Its late C19th, though, 1888. I was trying to think of apt comparisons, and none of them seemed exactly right, but its much more George Eliot or Tolstoy than Dickens. Or even early C20th novelists like Forster or Proust. Though the Proust comparison is not so much to do with style as subject matter: the romantic entanglements of wealthy, mildly bohemian society types.Among the themes running

DNF at 38%Lost interest.

I must admit that I felt intimidated by this book at first. In part because of its chunkiness but also because it is a mandatory read in school. I felt a bit forced to read this and at first that kind of put me off. But, I gained some courage and dived. And oh my god, I loved it. Yes it is a big book and sometimes it was quite boring due to its extremely detailed writting but it was definately worth it to fight trough those parts. Incredibly well written and, even though it adresses a heavy

Post a Comment

0 Comments